Atenção e cuidados em feridas

Atenção e cuidados em feridas continuando com a serie de cuidados de enfermagem, qualidade de vida, hoje a Agilservi entregas abordará este tema.

Continuando com nossa serie sobre saúde, focados nos cuidados de enfermagem e promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida de nossos familiares, amigos, clientes e colegas de enfermagem.
Iremos discorrer sobre avaliação clinica, classificação das feridas, os tipos, tratamentos, assepsia e cuidados gerais; mas lembrando que em caso de acidentes, sempre procure uma unidade de Saúde, hospital e consulte um medico.
No post serão inseridos links citando fontes e referencias especializadas de profissionais para aprofundamento e esclarecimento de duvidas.
Então boa leitura, que este conteudo possa ser útil para estimular ações e atitudes preventivas, quebrar alguns mitos, e favorecer o restabelecimento de alguém lesionado seguindo as orientações medicas pertinentes. Além de dar uma noção para primeiros socorros básicos até a chegada da equipe médica ou em um hospital.
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Atenção e cuidados em feridas, Classificação das feridas.

Existem vários tipos de feridas que podem ser classificadas de acordo com o agente causal, grau de contaminação, tempo de traumatismo e profundidade das lesões.

As feridas podem ser classificadas de várias maneiras, dependendo de diferentes critérios. Aqui estão algumas das classificações mais comuns de feridas:

As feridas podem ser classificadas de várias maneiras, dependendo de diferentes critérios. Aqui estão algumas das classificações mais comuns de feridas:
  1. Classificação por causa ou mecanismo de lesão:
    • Feridas traumáticas: causadas por um evento físico, como cortes, lacerações, abrasões ou contusões.
    • Feridas cirúrgicas: resultantes de procedimentos cirúrgicos.
    • Feridas por pressão: causadas pela pressão contínua sobre uma determinada área do corpo, comumente conhecidas como úlceras de pressão ou escaras.
    • Feridas por queimadura: resultantes de exposição a fontes de calor, substâncias químicas, eletricidade ou radiação.
    • Feridas por perfuração: causadas por objetos pontiagudos que penetram na pele.
  2. Classificação por profundidade:
    • Feridas superficiais: afetam apenas as camadas externas da pele, como abrasões ou arranhões.
    • Feridas parciais: envolvem danos às camadas superficiais e mais profundas da pele, como lacerações.
    • Feridas totais: afetam todas as camadas da pele e podem envolver músculos, ossos, tendões ou órgãos internos, como cortes profundos ou perfurações.
  3. Classificação por estado de cicatrização:
    • Feridas agudas: têm um tempo de cicatrização esperado de até 4 semanas e progridem por meio das fases normais de cicatrização.
    • Feridas crônicas: não cicatrizam no tempo esperado devido a fatores subjacentes, como má circulação, infecção persistente ou problemas de saúde subjacentes. Exemplos incluem úlceras diabéticas, úlceras venosas e úlceras por pressão.
  4. Classificação por aparência:
    • Feridas limpas: não apresentam sinais de infecção ou contaminação.
    • Feridas infectadas: apresentam sinais de infecção, como vermelhidão, calor, inchaço e secreção purulenta.
    • Feridas necróticas: contêm tecido morto ou desvitalizado.
    • Feridas granuladas: mostram tecido de granulação saudável, que é um sinal de cicatrização em progresso.

É importante observar que a classificação das feridas pode variar dependendo do sistema ou protocolo utilizado por profissionais de saúde. Sempre é recomendado consultar um profissional de saúde qualificado para avaliar e classificar corretamente uma ferida específica.

Atenção e cuidados em feridas

Tratamento e Curativos

  1. Feridas traumáticas:
    • Tratamento: Depende do grau de gravidade da ferida, podendo variar desde limpeza e fechamento com suturas até cirurgia reconstrutiva.
    • Cuidados: Limpeza diária com água e sabão neutro, cobertura com curativo estéril e troca regular do curativo.
    • Materiais: Soro fisiológico, solução antisséptica, gaze estéril, esparadrapo, curativos adesivos.
  2. Feridas cirúrgicas:
    • Tratamento: Limpeza da ferida, aplicação de pomadas ou cremes antibióticos e cobertura com curativo estéril.
    • Cuidados: Troca regular do curativo, observação de sinais de infecção ou deiscência (abertura da ferida).
    • Materiais: Soro fisiológico, solução antisséptica, gaze estéril, pomada ou creme antibiótico, esparadrapo, curativos adesivos.
  3. Feridas por pressão:
    • Tratamento: Alívio da pressão na área afetada, limpeza da ferida e aplicação de curativos que ajudem na cicatrização e proteção da pele.
    • Cuidados: Troca frequente de posição para evitar a pressão contínua, limpeza diária da ferida e observação de sinais de infecção.
    • Materiais: Solução salina, hidrogel, espuma, curativos hidrocoloides, curativos de espuma.
  4. Feridas por queimadura:
    • Tratamento: Resfriamento da área afetada, aplicação de pomadas ou cremes cicatrizantes e cobertura com curativo estéril.
    • Cuidados: Observação de sinais de infecção, hidratação adequada do paciente e proteção contra a exposição ao sol.
    • Materiais: Água corrente, solução salina, pomadas ou cremes cicatrizantes, gaze estéril, esparadrapo, curativos adesivos.
  5. Feridas por perfuração:
    • Tratamento: Limpeza da ferida e fechamento com suturas ou aplicação de curativos apropriados.
    • Cuidados: Observação de sinais de infecção, troca regular do curativo e repouso da área afetada.
    • Materiais: Soro fisiológico, solução antisséptica, gaze estéril, suturas, esparadrapo, curativos adesivos.

É importante lembrar que essas são apenas informações gerais e que o tratamento adequado e os cuidados específicos devem ser determinados pelo médico ou profissional de saúde responsável pelo tratamento da ferida.

Atenção e cuidados em feridas

Agentes Causais de feridas traumáticas.

  1. Instrumento cortante: Refere-se a objetos afiados que causam lesões na pele, como facas, lâminas, vidros quebrados, agulhas, entre outros.
  2. Instrumento contundente: São objetos rombos ou sem corte definido que podem causar lesões por meio de impacto ou compressão, como bastões, martelos, pedras, socos, quedas, entre outros.
  3. Trauma perfurante: Envolve a penetração de um objeto pontiagudo através da pele, causando uma ferida de entrada e, às vezes, uma ferida de saída. Exemplos incluem ferimentos por arma de fogo, punções com agulhas ou perfurações acidentais.
  4. Trauma contuso: Refere-se a lesões causadas por forças de impacto direto ou indireto na pele, como feridas causadas por quedas, batidas, acidentes automobilísticos, agressões físicas, entre outros.
  5. Trauma por laceração: Caracteriza-se por um ferimento irregular ou desigual, resultante de um rasgo ou corte na pele causado por forças de tensão ou tração. Pode ocorrer quando a pele é puxada, esticada ou rasgada, como em acidentes de trânsito, quedas ou lesões esportivas.

É importante ressaltar que esses termos técnicos podem variar conforme a literatura, são usados para descrever as causas e mecanismos de feridas traumáticas, e cada um deles se refere a um tipo específico de lesão.

A avaliação e o tratamento adequados de feridas traumáticas devem ser realizados por profissionais de saúde, como enfermeiros, médicos ou cirurgiões, levando em consideração a extensão, profundidade e localização da lesão, bem como outros fatores clínicos relacionados ao paciente.

Atenção e cuidados em feridas

Feridas Cirúrgicas

  1. Ferida iatrogênica: Refere-se a uma ferida causada como resultado direto de um procedimento cirúrgico ou intervenção médica, seja intencional ou acidental.
  2. Ferida incisional: É a ferida resultante de uma incisão cirúrgica feita na pele e tecidos subjacentes durante um procedimento cirúrgico. Essa incisão é planejada e realizada de forma controlada para permitir o acesso à área cirúrgica.
  3. Ferida deiscência: Ocorre quando uma ferida cirúrgica previamente fechada apresenta separação das bordas e exposição dos tecidos subjacentes. Pode ocorrer total ou parcialmente, sendo uma complicação pós-operatória.
  4. Infecção de ferida cirúrgica: Refere-se à presença de infecção em uma ferida cirúrgica. Pode ser classificada como superficial, envolvendo apenas a pele e tecido subcutâneo, ou profunda, quando afeta os tecidos mais profundos, como músculos e órgãos.
  5. Hemorragia pós-operatória: É a perda de sangue contínua ou excessiva que ocorre após um procedimento cirúrgico. Pode ser leve, moderada ou grave, e requer avaliação e tratamento adequados.

Esses termos são utilizados para descrever diferentes aspectos e complicações relacionados às feridas cirúrgicas.

É importante lembrar que o acompanhamento adequado e o tratamento das feridas cirúrgicas devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, como médicos e enfermeiros cirúrgicos, para prevenir complicações, promover a cicatrização adequada e minimizar os riscos para o paciente.

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Feridas por pressão

  1. Pressão prolongada: Refere-se à aplicação contínua de pressão em uma determinada área do corpo por um período prolongado. Isso pode ocorrer devido à permanência prolongada em uma posição ou pela compressão de tecidos moles entre uma superfície dura e proeminências ósseas.
  2. Úlcera de pressão: Também conhecida como escara ou ferida de decúbito, é uma lesão localizada na pele e tecidos subjacentes causada pela interrupção do suprimento sanguíneo devido à pressão contínua. Geralmente ocorre em áreas com proeminências ósseas, como calcanhares, sacro, cotovelos ou região occipital.
  3. Forças de cisalhamento: São forças que ocorrem quando as camadas superficiais da pele deslizam em uma direção enquanto as camadas mais profundas são fixadas devido à fricção com uma superfície, como o atrito entre a pele e o lençol de uma cama durante o deslizamento do corpo.
  4. Fricção: Refere-se ao atrito entre duas superfícies que ocorre quando a pele é esfregada contra uma superfície áspera, como o arrastar de um paciente em uma cama, o uso de equipamentos inadequados ou movimentação inadequada.
  5. Má circulação: Indica uma diminuição do fluxo sanguíneo na área afetada, o que pode ocorrer devido a condições médicas preexistentes, como doença vascular periférica, diabetes, lesões medulares ou má perfusão.

Esses termos técnicos são utilizados para descrever os fatores causais e as condições associadas às feridas por pressão.

É fundamental ter cuidados de prevenção adequados, como mudança de posição frequente, uso de superfícies de apoio adequadas e avaliação contínua da pele para evitar o desenvolvimento dessas feridas.

Além disso, é essencial buscar orientação de profissionais de saúde, como enfermeiros e médicos, para um manejo adequado e tratamento das feridas por pressão.

Atenção e cuidados em feridas

Feridas por queimadura

Feridas por queimadura
  1. Agente térmico: Refere-se à fonte de calor que causa a queimadura. Pode ser classificado como:
    • Queimadura por calor seco: Causada por fontes de calor direto, como chamas, superfícies aquecidas, objetos quentes, etc.
    • Queimadura por calor úmido: Causada por vapor, líquidos quentes, escaldamentos, etc.
  2. Classificação de queimaduras:
    • Queimadura de primeiro grau: Atinge apenas a camada superficial da pele (epiderme), resultando em vermelhidão, dor e leve descamação.
    • Queimadura de segundo grau: Afeta a epiderme e a camada mais profunda da pele (derme), causando bolhas, vermelhidão intensa, dor e possível formação de crostas.
    • Queimadura de terceiro grau: Atinge todas as camadas da pele, incluindo os tecidos subcutâneos, resultando em pele carbonizada, cor branca, marrom ou negra, ausência de dor (devido à destruição de terminações nervosas) e necessidade de enxerto de pele para cicatrização.
  3. Agente químico: Refere-se a substâncias químicas que causam queimaduras na pele quando entram em contato com ela, como ácidos, álcalis, produtos químicos corrosivos, entre outros.
  4. Agente elétrico: Indica a exposição a corrente elétrica, que pode causar danos térmicos e teciduais significativos, resultando em queimaduras internas e externas.
  5. Agente radiante: Refere-se à exposição a fontes de radiação, como raios ultravioleta (UV), radiação ionizante, radiação solar, que podem causar queimaduras na pele.

É importante lembrar que o tratamento e a gravidade das queimaduras podem variar de acordo com a extensão da área afetada, a profundidade da queimadura e a presença de complicações associadas.

A avaliação e o tratamento adequados de queimaduras devem ser realizados por profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros especializados em tratamento de queimaduras.

Feridas por perfuração

  1. Ferida perfuro-cortante: Refere-se a uma lesão que ocorre quando um objeto com uma ponta afiada penetra na pele e nos tecidos subjacentes, causando uma ferida com um orifício de entrada e possivelmente um canal de penetração.
  2. Instrumento perfuro-cortante: Indica o objeto utilizado para causar a ferida, que possui uma ponta afiada capaz de perfurar e cortar a pele. Exemplos de instrumentos perfuro-cortantes incluem agulhas, facas, estiletes, tesouras, pregos, entre outros.
  3. Profundidade da lesão: Refere-se à extensão da penetração do objeto perfuro-cortante nos tecidos do corpo. A profundidade pode variar dependendo do objeto utilizado, da força aplicada e da resistência dos tecidos.
  4. Canal de penetração: Indica o trajeto formado pelo objeto perfuro-cortante dentro dos tecidos. É importante avaliar o canal de penetração para determinar a extensão da lesão e identificar possíveis estruturas afetadas.
  5. Lesão de órgãos ou estruturas adjacentes: Em casos mais graves, o objeto perfuro-cortante pode atingir órgãos internos, vasos sanguíneos, nervos ou outras estruturas importantes. É necessário avaliar e tratar adequadamente quaisquer lesões associadas.

É fundamental buscar atendimento médico imediato para avaliação, limpeza e tratamento adequados de feridas desse tipo.

Profissionais de saúde, como médicos ou enfermeiros, podem realizar uma avaliação completa da lesão, procurar possíveis danos a órgãos ou estruturas e realizar os cuidados necessários para promover a cicatrização e prevenir complicações.

Feridas contusas

As feridas contusas são lesões que ocorrem devido a um trauma contuso, ou seja, um impacto direto e vigoroso em uma determinada área do corpo. Essas feridas são caracterizadas pela ausência de ruptura da pele, mas com danos aos tecidos subjacentes, como músculos, vasos sanguíneos, ossos e órgãos.

As variantes das feridas contusas podem incluir:

  1. Equimose: É um termo técnico utilizado para descrever uma mancha roxa ou azulada na pele causada pelo extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos para os tecidos, como resultado de uma lesão contusa. A equimose é popularmente conhecida como “mancha roxa” ou “roxão”.
  2. Hematoma: Refere-se a uma coleção de sangue acumulado nos tecidos ou órgãos, resultante de um trauma contuso. O hematoma pode ser superficial ou profundo, dependendo da localização da coleção de sangue.
  3. Contusão muscular: Indica um trauma contuso que afeta os músculos. Pode resultar em dor, inchaço, hematoma e restrição do movimento muscular.
  4. Fratura por contusão: É uma fratura óssea causada por um impacto contuso. O osso pode ser quebrado, mesmo sem uma lesão direta na pele.
  5. Lesão visceral contusa: Refere-se a danos causados a órgãos internos devido a um trauma contuso. Pode ocorrer em órgãos como o fígado, baço, pulmões ou rins.

É importante buscar avaliação médica adequada para determinar a gravidade da lesão e realizar o tratamento necessário.

O tratamento das feridas contusas pode envolver medidas como repouso, aplicação de gelo, elevação, uso de analgésicos, imobilização, cirurgia reparadora (em casos de fraturas ou lesões graves) e acompanhamento médico regular para monitorar a recuperação.

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